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Crime de Stalking/ Perseguição

  • Foto do escritor: Nayra Figueiredo
    Nayra Figueiredo
  • 27 de mai.
  • 1 min de leitura

Imagine uma presa.Fragilizada, acuada, vivendo em constante alerta. Seus passos já não são livres, seus caminhos não são mais seguros. Onde antes havia tranquilidade, agora há medo. Cada olhar para trás, cada som inesperado, cada notificação no celular carrega a angústia de saber que alguém está te observando, te rastreando, te caçando.



Assim vive uma vítima de stalking, refém psicológico de quem transformou sua liberdade em um jogo doentio de controle e obsessão. O perseguidor, como um predador habilidoso, não dá descanso. Ele cerca, monitora, ameaça, invade os espaços — físicos ou digitais — da vida da vítima.


A vítima, como a presa, experimenta o colapso emocional que surge do medo constante. O coração dispara sem motivo aparente. O sono some. A mente se torna refém de pensamentos que giram em torno de uma única pergunta:“Até quando vou viver assim?”


É o medo que paralisa. É a ansiedade que devora.A cada mensagem, a cada perfil fake, a cada aparição inesperada, a vítima se vê cada vez mais encurralada, como uma presa que sente o cheiro do predador se aproximando, mas não sabe de onde virá o bote.


E quando grita por socorro, muitas vezes escuta respostas como:— “Não é nada...”“Isso é exagero...”“É só não responder...”


Mas não, não é exagero. Não é paranoia.É crime. É violência. É tortura psicológica.É stalking.


E toda presa tem o direito de virar o jogo. De deixar de ser caçada para se tornar protegida.De sair do papel de vítima para assumir seu espaço de protagonista da própria vida — amparada, protegida e amparada pela lei.

 
 
 

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